26 de setembro de 2005

devido à falta de tempo e pachorra, anuncio muito rapidamente que:

SOU CALOIRA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA! :D

29 de julho de 2005

Teste de escrita

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/grafologia/index.asp


O meu:


A inclinação de sua letra mostra que você parece ser uma pessoa equilibrada, educada. Mas é um pouco “fria” com quem acaba de conhecer. A ligação de sua letra revela organização, raciocínio lógico e razoável capacidade de adaptação. A direção de sua letra indica controle, constância e organização, especialmente nas tarefas cotidianas. A pressão que usa ao escrever sinaliza estabilidade e equilíbrio. As áreas valorizadas na sua escrita destacam vigor físico e sexual que se refletem na grande habilidade de expressão corporal. A forma de sua letra demonstra sinceridade, capacidade de adaptação, espontaneidade; sensualidade.

13 de julho de 2005

está quase a chegar 6ª... :S

11 de julho de 2005

Esta parece que foi escrita à medida...

Há qualquer coisa - Xutos & Pontapés

Há qualquer coisa que se esconde em ti
Que me seduz e dá cabo de mim
Eu não sei, nunca sei bem o que é
(Tu sabes sim mas não queres ver)
És como a praia, mudas com a maré
(Não importa se a queres ter)

Mas se tu vais e vens
Como as ondas do mar
Não sei com que posso contar

Se um dia há sol no outro há-de chover?
Se te encontrar é para te perder?
Eu não sei nunca sei como será
(Tu sabes sim mas não queres ver)
És como o tempo, logo se verá
(Não importa se a queres ter)

Mas se tu vais e vens
Como as ondas do mar
Não sei com que posso contar
Vai e vem traz o que tens melhor
Vai e vem dá-me esse estranho amor

8 de julho de 2005

Com uns dias de atraso... e já quase no final...

13º Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde, de 2 a 10 de Julho de 2005, no Auditório Municipal de Vila do Conde.

www.curtasmetragens.pt

28 de maio de 2005

Selecção Nacional de Canoagem com prestação fantástica!

a Selecção Nacional de Canoagem encontra-se dd 5ª em Duisburg, Alemanha, para competir na II Taça do Mundo (http://www.metamorf-sl.de/kanu_cms), e os resultados, por agora, são animadores.
a equipa, consituida por Leonel Ramalho, do Clube Fluvial Vilacondense, Pedro Gomes, do Clube Náutico de Crestuma, David Fernandes, do Clube Naval do Funchal, e Sérgio Jesus, do Clube Náutico de V.N. Milfontes, faz provas em K4 1000 metros - tendo sido apurado, ontem, para a semi-final (hoje), a qual já realizaram, tendo conseguido o passaporte para a final B (hoje, sábado, às 15h15m), o que é um resultado fantástico, tendo em conta que é a primeira prova internacional que a tripulação realiza, apenas com algumas semanas de treino - e participa ainda com dois K2 - Ramalho/Jesus; Fernandes/Gomes, nas eliminatórias desta tarde em K2 200m (16h54m e 16h51m, respectivamente) , estando já ambas as tripulações apuradas para a semi-final (as tripulações defrontam-se directamente nesta semi-final) de hoje às 18h06m. disputaram ainda na tarde de ontem (16h15m e 16h10m, respectivamente) as eliminatórias de K2 500m, tendo ambas as tripulações conseguido o apuramento para a semi-final de amanhã de manhã, as 09h55m, onde mais uma vez correm na mesma série.
de realçar q na prova na qual se qualificaram para a final B de K4 1000m, remaram contra erik larsen, campeao olimpico e do mundo assim umas belas milhoes de vezes... :)
go Portugal go! :D

Carmo má!

já cheguei à conclusão que sou uma pessoa má, e sinceramente quero lá saber, a natureza é mais forte que eu, não posso negar o meu feitio lo0l.
mas hoje soube mesmo bem ser má!
de certeza que já aconteceu a todos estar a chegar à paragem do autocarro, o autocarro a sair, vocês fazerem sinal e o cabrão do motorista arrancar mesmo assim, independentemente de vocês estarem a escassos metros de distância do autocarro.
pois, a mim também, mas finalmente hoje senti-me vingada. eram 8.30h, a carmo cheia de soninho, a minha mãe pára o carro do lado oposto do autocarro (isto na paragem da feira), eu estou a menos de 10 metros a fazer sinal ao asshole do motorista, e ele arranca. fiquei POSSUÍDA! (não que isso seja difícil, mas enfim) a sério, achei incrivel como é que alguém tem a latosa de fazer uma coisa dessas! por acaso, não tenho grande razão de queixa dos motoristas dos autocarros do metro, vou de 2ª a sábado para o porto e costumam ser porreirinhos, mesmo que não sejam miss simpatia, pelo menos são educados e minimamente tolerantes. mas este asshole (repito a palavra para não entrar em insultos bem piores...) não podia ser razoável, não!, tinha que ser cabrãozinho... fiquei na paragem 20 minutos (20 minutos!!! por 5 segundos de "atraso"!!!) a espumar de raiva, a rogar pragas ao homenzinho, mesmo furiosa! é que quer dizer, eu não ia às compras propriamente! ia simplesmente trabalhar... mas enfim...
ainda estive a explicar a uns estrangeiros como ir para o porto (a boa acção do dia eheh)...
adiante... chega o autocarro, lá vai a carmo ainda possessa (é que fiquei mesmo chateada!), lá vamos nós pelas paragenzinhas todas, eu ainda raivosa, e entretanto chegamos à rotunda antes da Infineon e... guess what! está um autocarro parado na rotunda AVARIADO! e adivinhem quem era o motorista! siiiiiiiiiiiiiiiiim, o xungoso!!!
foi então que pensei, a justiça existe, fui vingada, vou passar a ir à missinha todos os domingos agradecer por isto!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
fiquei logo bem-disposta :D eu sei que é muito mau dizer isto, mas passou-me logo a neura!
e pronto... o mundo voltou a ganhar sentido (lo0l), os passarinhos cantam, e eu sou má e gosto :D
feels good to be bad...

26 de maio de 2005

Po ghandy :D

Resultados Campeonato Nacional de Promessas II - Vila do Conde:

http://www.fpcanoagem.pt/Portals/5/Documentos/Provas/2005/FPC-CNPromessasII20050521-resultadosind.pdf

Por falta de tempo, vão os cedidos pelo site da F.P.Canoagem, como tal os atletas do CFV não estão discriminados.
Espero que te sirvam de alguma coisa, Alex :)

Beijinhos

11 de maio de 2005

novo dia, nova fronha pró blog.
e eu JURO q hei-de postar qq coisa com interesse.

piadas absurdas

batatas do campo podem também ser chamadas de batatas campais.

sabem o que é um urso polar? é um urso que anda aos pulos.

o que fica mais longe, o algarve ou a lua? olha olha... tu por acaso daqui vês o algarve??

serviço take-away: traga tupperware ou leve no pacote.

e pronto, aqui fica o meu inutil contributo de blogger, peço desculpa pelo baixo nivel deste post, mas é o que se arranja. dentro em breve espero contribuir de maneira + positiva para a vossa felicidade, ate lá, amanhem-se.

e não se esqueçam...

www.photoblog.be/os_vintages

20 de abril de 2005

XUUUUUUUUUUTOS!

e enfim, contrariando o q eu disse acerca de postar sb filmes (afinal dá mt trabalho), vou tentar escrever sb o concerto dos Xutos no passado sábado.
sábado à noite, concerto ao ar livre, entrada livre, lá vou eu, o pedro, a lena e o nuno ver o concerto, antecedido pelo dos Pluto, q infelizmente nao conseguimos ver, mas enfim... ks uma da manhã, e os Xutos começam a tocar... de notar q nesta altura eu já me encontrava sozinha, dp da debandada e antes de ter conseguido encontrar a joana. a chuva a cair, a gunada tripeira a passear pelo espaço do concerto, a carmo sozinha, sem € no tlm e sem bateria tb, e o filho da mae do ecra q estava a transmitir o concerto e pelo qual eu veria a actuaçao faz o favor de pifar. grrrrrrr!!! começávamos bem...

após complicadas diligencias, lá consigo encontrar a joana e luis + 2 amigos deles MM EM FRENTE AO PALCO :D
foi a partir daí q o concerto começou verdadeiramente ;)
foi o 2º concerto q vi dos Xutos, o 1º foi no Castelo do Queijo no S. João do ano passado e, bem, o verbo "ver" se calhar aki n tá mto bem aplicado, pq estávamos tao longe q eu, do cimo dos meus 160 cm de altura nao consegui ve-los :S tb levamos com mt chuvinha nesse dia q nos lixamos, alias, bem + do q no sábado.
adiante :)
apesar de gostar de Xutos, nao sou propriamente a pessoa q melhor conhece a banda, é q nem pco +/-... mas posso dizer q achei o concerto lindo, ouvi mts músicas deles pela primeira vez das quais gostei mm muito e, acima de tudo, gostei da actuaçao deles. há músicas deles q me tocam mm muito, nao por nada em especifico, tipo só a letra ou só a música, mas pela intensidade, pela raiva q despertam em nós, pelo sentimento de inconformismo q nos contagia, e tb pelas belas palavras de amor, é verdade...
e dp... nao podemos eskecer...
o Zé Pedro... esse homem... há q dizer... q o gajo é mm bom. tem estilo, tem sex appeal, enfim, é capaz de dar a volta à cabeça a muito boa gente ;) incluindo as pitas malucas LOL q se encontravam em frente a ele e com as quais ele fez o favor de gozar indecentemente o concerto TODO! foi mto bom, ele a gozar descaradamente e elas todas malucas, nessa noite devem ter tido dakeles sonhos fantasticos, uhuh! enfim... há quem seja feliz com pco!
fotos do concerto nao tenho, mas tenho uma foto no concerto...
www.photoblog.net/vintages, aqui está ela, bela e amarela q é pra rimar :)
o meu estado de lentidao mental nao me permite muito mais q este texto...
e agr, até ao proximo concerto ;)

"Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira"

12 de abril de 2005

ups!

AH POIS!
o Neca fez anos (10-04-2005)!!!
mais um vintage!
somos os maiores! :D
*

é verdade, ainda ando por cá...

ora bem, não é q tenha mta vontade de postar, mas já nao o faço ha bue, ate me sinto mal...
tenho tentado arranjar assunto mas nao consigo... cm tal, vou limitar-me ao basico :S
a semana passada inscrevi-me na escola de conduçao! finalmente! ao fim de milhentas promessas, fui mm lá! tou a contar tirar a carta em 4 meses no maximo, q é +/- o tpo q vou demorar a paga-la... lo0l :) assim, meus amigos, no verao, ja ha mais uma gaija (boua) ao bulante! a verdade é q gosto mto de conduzir, e por mta boa vontade q os meus amigos tenham de me dar boleia, ja tou a ficar um bocadinho farta de ser dependente dos outros nesse aspecto... vou continuar apologista dos transportes publicos, claro, mas deve ser mto boa a sensaçao de poder pegar no carro e andar por ai... e fazer cm o caizão gosta... pegar no carro (no caso dele é a mota) e ir onde a vontade ou má-disposiçao nos levar... ;) prevejo mts retrovisores partidos por Vila do Conde fora... lo0l.
agr a noticia má... sim, meus amigos, pior ainda q a Carmo conduzir...
tá um bocadinho dificil entrar na FDUP (Fac. Direito da Univ. do Porto). impossivel nao tá... mas tenho q fazer 2 exames, historia e filosofia, e a média entre eles tem q ser de 17.75... isto se a média nao subir em relaçao ao ano passado... tendo em conta q filosofia é a coisinha mais subjectiva do mundo... eu diria q tou lixada... enfim. há q levar com mto Nietzsche na cabecinha a ver se a coisa entra e eu saco um 21 no exame... eheheh.
a semana passada foi de férias... soube tao bem... acho q personifikei na perfeiçao a expressao "dolce fare niente" :D nao fiz nada, nadinha! e soube tao bem.. a unica coisa digna de registo... e q me soube mm bem fazer... foi treinar! é verdade... lá fui eu desenfurrujar... tem a sua piada, desenferrujar com água... ainda mais qd essa água é a do Rio Ave... lo0l... adiante! soube mm bem treinar, remar (e posteriormente ficar com dores no corpo td e até em sitios q eu nem julgava ser possivel :S), até correr soube bem! sim, pq eu até treinei 2 vezes por dia :D ou melhor, "andei por lá" 2 vezes por dia :D
bem, acho q já cumpri com a minha função de blogueira lo0l :)
tou a pensar começar a escrever sb filmes q vejo. pelo menos sp tenho assunto eheh e assim aproveito pa saber a opiniao das pessoas q viram esses mm filmes... vamos lá ver se nao me dá preguiça!
AH! vi a heidi na sessão da meia-noite, em pleno Arrábida. LOL!
*

19 de março de 2005

Canoagem Vilacondense em grande!

Atleta do Clube Fluvial Vilacondense está mais perto do título nacional

Ramalho mantém invencibilidade

O fim-de-semana desportivo trouxe dois títulos para a canoagem vila-condense. José Leonel Ramalho, do Clube Fluvial Vilacondense, e Luís Lapa, do Vila do Conde Kayak Clube, estiveram em plano de evidência no Campeonato Regional de fundo, realizado em Melres.

Leonel Ramalho continua em grande forma. O canoísta do Clube Fluvial Vilacondense venceu a prova de k1 do 2.º Controlo Nacional de 2x2000 metros, que se realizou em Montemor-o-Velho, e sagrou-se ainda campeão regional na prova de fundo disputada em Melres. “Até à data, o Leonel Ramalho ainda não foi vencido em nenhuma das competições, desde os controlos aos campeonatos regionais, além do Campeonato Nacional de maratona. Aliás, o Nacional de maratona é composto por três provas, de duas apuram-se os dois melhores resultados e, se se confirmar a vitória dele no próximo fim--de-semana, obterá o primeiro título nacional da época”, refere José Garcia. O treinador do Clube Fluvial Vilacondense acrescenta que “será, obviamente, uma prova muito disputada, porque existem muito bons atletas. Essa possibilidade existe e a mesma coisa se aplica relativamente aos juniores, os quais, se também vencerem a próxima prova, serão campeões nacionais”. Para além das vitórias de Leonel Ramalho no 2.º Controlo Nacional e no Campeonato Regional de fundo, o Clube Fluvial Vilacondense alcançou ainda o segundo lugar em k1 júnior através de Ricardo Carvalho, no Controlo, e o terceiro lugar do mesmo atleta, seguido do colega de equipa Henrique Silva, no Regional de fundo.


Lapa continua a crescer

Também o Vila do Conde Kayak Clube participou nas duas provas durante o passado fim-de-semana. No Controlo Nacional, o destaque vai para Luís Lapa, que obteve o terceiro lugar em k1 cadetes e foi convocado para integrar os trabalhos da Selecção Nacional. O mesmo canoísta sagrou-se vice-campeão regional na prova de fundo realizada em Melres, no rio Douro.
“O Luís, à semelhança do ano passado, está muito bem este ano. Sábado, ficou em terceiro lugar no Controlo Nacional para integrar a Selecção Nacional que irá disputar os Campeonatos da Europa e, domingo, voltou a estar em grande plano e foi vice-campeão regional, numa prova que, apesar de tudo, deixou um sabor amargo, dado que o Luís comandou todo o percurso e só por um problema técnico perdeu o primeiro lugar”, referiu Fernando Laranjeira, treinador do Vila do Conde Kayak Clube.

Paulo Vidal

(http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&subsec= &id=e2b4358943c8c03fa46931f72e558c4f)


Amanhã, 20 de Março, realiza-se a 2ª prova a contar para o Campeonato Nacional de Maratonas. Se o Leonel, em k1, ganhar, sagra-se campeão nacional sem mesmo ter que disputar a terceira e última prova do campeonato, o mesmo se passando com o k2 júnior do Fluvial, composto por Ricardo Carvalho e Henrique Silva.
Go, boys, go! :)

12 de março de 2005

Mulheres socialistas revoltadas com Sócrates

Primeiro-ministro diz que as mulheres socialistas não têm protagonismo político e técnico para fazer parte do Executivo.

José Sócrates, que esta manhã toma posse como primeiro-ministro, considera que não existem no Partido Socialista (PS) mulheres com suficiente protagonismo político e técnico para integrarem um elenco governamental. Isto mesmo foi dito por Sócrates a alguns dos elementos do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS), numa conversa informal, na passada quarta-feira, dia 9, no final de uma reunião do conselho consultivo daquele órgão, realizada na sede do PS.
Segundo relatou ao PÚBLICO Ana Sara Brito, militante histórica do partido, que presenciou o encontro com Sócrates, as mulheres confrontaram o primeiro-ministro com o défice de representação feminina no Governo - existem somente duas mulheres, independentes, titulares de pastas ministeriais (Educação e Cultura). De acordo com a socialista, Sócrates começou por afirmar que a constituição do Executivo era uma "decisão pessoal" e que as mulheres "não sabiam a dificuldade que é formar um governo". Mais: "Para se ser do Governo é preciso haver confiança e confidencialidade", contou Ana Sara Brito, parafraseando Sócrates. Instado sobre se considerava que não existiam mulheres competentes nos quadros do PS, o primeiro-ministro declarou ainda que cabia ao DNMS recrutar para o partido "mais mulheres competentes". As socialistas ripostaram, questionando-o se classificava, então, as militantes como incompetentes. Sócrates rectificou as suas palavras, sublinhando que não era sua intenção chamar-lhes incompetentes. Até à hora de fecho desta edição, o PÚBLICO tentou, através da sua assessora de imprensa e do porta-voz do PS, Pedro Silva Pereira, falar com o primeiro-ministro, mas não obteve resposta. O episódio provocou uma incomensurável indignação junto das socialistas, explicou Ana Sara Brito: "As mulheres reagiram muito mal e foram saíndo. Eu também saí." Ao PÚBLICO esta militante, membro do DNMS, admitiu sentir-se "humilhada com o comportamento" de Sócrates, apontando que as declarações do secretário-geral revelam um "comportamento machista e serôdio". "Ao fim de 30 anos nunca esperei ouvir isto no PS", frisou, acrescentando que as socialistas interpretaram as palavras de Sócrates como uma "ofensa tremenda" e uma "profunda desconsideração intelectual". "Fiquei profundamente magoada e fui ofendida pelo secretário-geral enquanto mulher e enquanto feminista", disse.Para Ana Sara Brito, Sócrates "não respeitou" o DNMS e para tal terá contribuído a "estratégia falhada" da presidente do departamento, Sónia Fertuzinhos. Numa reunião do conselho consultivo, Fertuzinhos foi confrontada com o facto de ter cedido ao secretário-geral do PS, ao aceitar integrar a lista de candidatos a deputados pelo distrito de Braga num lugar não elegível. Ana Sara Brito defendeu que Fertuzinhos "não devia ter aceite lugar nenhum" e que "devia ter entrado em ruptura" com Sócrates. Até ao fecho desta edição, o PÚBLICO tentou contactar, em vão, a presidente do DNMS."Mais representativo da igualdade"O facto de o novo Executivo apresentar somente duas mulheres num universo de 16 ministros suscitou as críticas de diversas dirigentes socialistas, que lamentaram a circunstância de o Governo estar "aquém das expectativas", como disse ao PÚBLICO a eurodeputada Edite Estrela. Vice-presidente para a Igualdade de Género no Parlamento Europeu, esta indefectível apoiante de Sócrates, de quem é amiga há muitos anos, assumiu que "gostaria que houvesse uma maior representação feminina no Governo". Aludindo à "experiência espanhola" - José Luis Zapatero constituiu um governo paritário -, Edite Estrela admitiu que "não seria expectável que se fosse tão longe". Contudo, "gostaria que o Governo fosse mais representativo da igualdade". Também a deputada Celeste Correia, apoiante de Sócrates desde a primeira hora, lamentou a parca participação feminina no Governo: "É um retrocesso nos sinais positivos que foram dados. Não posso bater palmas, porque estava à espera de um maior número de mulheres." Quem também viu as suas expectativas goradas foi a recém-eleita deputada Teresa Alegre Portugal, que disse ao PÚBLICO sentir "pena" da quase ausência de mulheres no Executivo. A deputada frisou que as pastas da Educação e da Cultura "são muito importantes", mas não deixou de apontar que "são aquelas que tradicionalmente são atribuídas às mulheres". Teresa Alegre Portugal realçou ainda que esta composição governamental "é contraditória" em relação aos "critérios que José Sócrates impôs para a criação das listas de deputados". Ex-ministra da Igualdade no segundo mandato de António Guterres, Maria de Belém Roseira justificou a ausência de paridade com o "afunilamento na entrada das mulheres para a política". Para a deputada socialista, existem "menos mulheres com notoriedade" e, "quando chega a altura de formar governo, acaba por ser difícil encontrar mulheres conhecidas". Maria de Belém Roseira diz aguardar uma "mudança radical a curto prazo", que poderá ser produzida através de "pressões" denunciatórias desta desigualdade. Ana Benavente, por seu lado, disse ao PÚBLICO que nunca sentiu "tanto machismo e mesmo misoginia" na política portuguesa. Para a ex-secretária de Estado da Educação, que considerou como "absolutamente lamentável" a escolha de apenas duas ministras, o Executivo de Sócrates é "uma ocasião perdida do ponto de vista da paridade". Isto porque, explicou, quando há preocupações com a "qualidade da democracia", é necessário "pôr de pé os problemas que estão na base dessas dificuldades". Benavente disse que a inclusão de apenas duas mulheres no Governo "é um insulto" às socialistas, sempre "tidas como intrusas e voláteis". A questão da paridade foi destacada nos programas das candidaturas de Manuel Alegre e de João Soares à liderança do PS. No caso de Alegre, o tema foi mesmo nomeado como uma prioridade na "acção do futuro governo socialista". Ontem à tarde, contactado pelo PÚBLICO, Alegre escusou-se a fazer comentários ao elenco governamental, maioritariamente masculino: "Agora não falo." João Soares limitou-se a afirmar que "é sempre desejável que haja equilíbrio no Governo", mas preferiu não se alongar em mais comentários "nesta fase do campeonato". "Aquilo que posso fazer é desejar bom trabalho e boa sorte", concluiu.

(http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1217971&idCanal=25)

é por estas e por outras q me sinto feliz por não ter contribuído para a maioria absoluta do PS... se isto é uma Esquerda justa e equilibrada, com igualdade de direitos... eu vou ali e já venho... e acho que entretanto, numa recaída mais forte, recupero o meu cartão de filiada da JP... (a ver se não chego a tanto!...)

10 de março de 2005

tá solinho, o céu tá limpo, o frio tá discretamente a ir-se embora, o "million dollar baby" é lindo, o "garden state" tambem, os meus amigos sao lindos, o leonel é lindo, a vida é bela e amarela, e eu sou feliz apesar de tudo.
e tenho dito! :)

4 de março de 2005

PARABÉNS!!!

à Leninha, q faz hj 19 aninhos!!!
q tenhas um excelente dia, vemo-nos logo :)
***

2 de março de 2005

Nós por cá todos assim assim - Por Luís Fernandes

O mundo prisional, à custa de se não deixar ver, é um espaço mágico: engolido o delinquente nas suas entranhas, por lá ficará a vegetar. E, como dizia um filme de há uns anos, nós por cá todos bem
Era uma vez uma terapeuta de um centro de atendimento a toxicodependentes que, nesse dia, se virou para o seu utente e lhe comunicou com satisfação: "Pronto, chegámos ao fim." Tinham terminado o seu processo clínico, a vida de heroinómano era já uma etapa do passado. A trabalhar em pleno, garantindo a subsistência da família, abstinente de drogas já há muito, parecia estar à beira de um recomeço. Mas, em vez da alegria da notícia, a terapeuta inquietou-se com o ar de desalento do seu utente. Recomeçar? Tinha acabado de saber que teria de regressar à prisão, pois chegava ao seu desfecho um processo antigo em que era arguido por um delito cometido há anos. A justiça, cumpridora, chegara ao fim do seu vagaroso caminho. A justiça é cega, já sabemos. E às vezes surda, e tantas vezes muda. A sua lentidão não é apenas um problema de tempo. Fiel ao rosário dos seus procedimentos, o circuito penal é um ritual arrastado que, em obediência a uma lógica interna, se vai afastando da lógica da vida social, esquecendo que o direito não existe para se autocumprir, mas para fazer cumprir a vida. A aplicação das normas penais tornou-se um sistema fechado. E os sistemas fechados, ensina-nos a física, gastam uma parte importante da sua energia para se manterem. No longo termo, a única obra visível é a degradação de energia e a incapacidade de realizar trabalho. A história com que abrimos não tem nada de extraordinário. Extraordinário é aquilo que ocorre raramente, que nos põe atónitos pela singularidade, pelo imprevisto, pela magnitude. E esta história é igual a um sem-fim de histórias como esta. Que consegue o direito ao fazer-se aplicar desta maneira? Impor um castigo que já perdeu o sentido, pois diluiu-se qualquer relação com o acto que visava punir? Fazê-lo sentir como injusto, devolvendo ao meio livre um indivíduo em estado de revolta - agora sim, com potencial de perigosidade? Depois do tribunal, detenhamo-nos um pouco nas prisões. Ensinaram-nos os historiadores que a prisão foi um enorme passo em frente no movimento, lento mas seguro ao longo da modernidade, da civilização dos costumes. Pelo menos dois passos de grande alcance foram dados com a sua criação: a humanização do castigo e a utilidade social da pena. O primeiro corresponde ao afastamento da barbárie pura e dura, que fazia da aplicação da pena um espectáculo público, que, torturando, mutilando e matando, assentava o castigo numa vingança sanguinária, em que o aparelho penal se revelava mais feroz do que o criminoso; o segundo passo tornava o cumprimento da pena um acto útil, que procurava regenerar e devolver o indivíduo ao meio livre em condições de ser cidadão responsável nos actos e útil à vida colectiva. A prisão inscrevia-se na nova economia política que fazia entrar a vida social nas mais-valias do Estado. Pois agora meditemos no que temos, passados duzentos anos sobre os primeiros cárceres modernos: - Taxas de encarceramento: pensávamos que a evolução da democracia reduziria a prisão a uma expressão mínima. Pelo contrário, o recurso a ela tem vindo a aumentar na maioria dos países do capitalismo avançado. A privação de liberdade revela-se incapaz de prevenir a reincidência, funciona como um socializador de actividades criminais, marca com o estigma da ex-reclusão, produz importantes efeitos colaterais nos familiares da pessoa presa. Os estudiosos do fenómeno carcerário põem em evidência a ausência de relação entre o recurso maciço à prisão e o controlo da criminalidade - em Portugal, apesar de estes índices serem moderados, temos a terceira mais alta taxa de encarceramento da Europa. Será que o próximo ministro da Justiça também vai querer construir mais estabelecimentos prisionais? - O regresso da pena corporal: é hoje comum entrar-se saudável numa prisão e sair-se doente. A prisão da modernidade privou o indivíduo de liberdade, mas preservava-o fisicamente - até porque de outro modo não poderia voltar a ser útil, devolvido que fosse ao meio livre. Hoje, muitos jovens saem com HIV, somando este estigma ao de ex-recluso. Alguns suicidam-se durante a reclusão. Este acto, que é só por si uma denúncia, é encoberto pelo silêncio oficial - as prisões são peças dum sistema onde a informação é controlada e a opacidade a regra. - A inutilidade da pena: quando um delinquente vai preso, a notícia do telejornal deixa-nos tranquilos - a polícia funciona, os tribunais condenam, a prisão defende-nos. O mundo prisional, à custa de se não deixar ver, é um espaço mágico: engolido o delinquente nas suas entranhas, por lá ficará a vegetar. E, como dizia um filme de há uns anos, nós por cá todos bem. Esta resolução mágica do problema, que pensa que os delinquentes são uma espécie de contingente que podemos ir metodicamente neutralizando, não pára para pensar no modo como produzimos anti-socialidade e nas condições em que devolveremos o tal delinquente ao meio livre. No primeiro caso, seria um exercício esclarecedor darmo-nos conta de como hoje as prisões servem sobretudo como lugar de acantonamento de indivíduos vítimas da desinserção social e dos mecanismos de segregação que a sociedade dominante produz. Um indicador esclarecedor: aumenta em flecha por toda a Europa o número de imigrantes presos. As prisões estão cheias dos frágeis, dos que não podem defender-se, dos que se limitam a sobreviver nas margens do nosso sistema social: são um instrumento de neutralização dos excluídos e uma máquina de criminalização da pobreza. Os processos movidos à criminalidade económica ou à corrupção nas altas esferas não passam de gotas no oceano. Mas a sua intensa mediatização permite manter a ideia de uma justiça justa, que não olha a quem e que é o garante da isenção, da igualdade perante a lei e da ordem.A actual mediatização da justiça, aparentando-a transparente, encobre o essencial. O Estado pode ter estabelecimentos em que os cidadãos são impunemente contagiados com hepatite e com HIV? Pode ter estabelecimentos onde jovens entram por pequenos delitos e saem carregando o peso da violação? A mesma justiça que impôs a pena estará disposta a reconhecer o Estado como culpado pelos atentados à integridade física daqueles que tem à sua guarda, condenando-o a pagar indemnizações e obrigando-o a saber gerir decentemente os estabelecimentos que cria? Agora que já quase nos calámos com a Casa Pia, vamos voltar a esquecer o abuso do recurso à prisão preventiva? Era bom que o silêncio para lá dos muros fosse uma mera frase feita. Que quer ele dizer? Que nos envergonhamos de punir? Ou que não queremos reconhecer o estado a que chegou um dispositivo cuja maneira de punir, historicamente, havia representado um modo de, sem abdicar da pena, respeitar a vida e a dignidade humanas? Porque a vida, a vida de cada um de nós, é demasiado frágil e irrepetível para que possa ser agredida, mesmo que seja só pela incúria, pelo desleixo ou pelo abandono.

Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto



um muito obrigado ao João Carmo pela dica ;)

26 de fevereiro de 2005

estou feliz

pois é... ontem tive um momento zen... eu e a ana teresa voltamos a falar dp de uns bons 2 anos sem dirigirmos a palavra uma à outra. ja nao era sem tempo, é o q me ocorre dizer...
pois é... nao tenho inimigos, o psd-pp levou um chuto, o portas demitiu-se, a cdu é a 3ª maior força politica em portugal... e consegui correr 5 kms lo0l.
i'm an happy chick!

p.s.- o santana tb se demitiu, mas esse até estava lá bem... qto mais tpo estivesse ele na liderança do psd, pior o partido ficava... ai santana, q saudades!

16 de fevereiro de 2005

cortei a trunfa!

super-mega corte frikalhaço! lo0l!
q se faz este weekend??

14 de fevereiro de 2005

That's my boy!!! wow :)

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=19ca14e7ea6328a42e0eb13d585e4c22&
subsec=93db85ed909c13838ff95ccfa94cebd9&id=b01f0160ec
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(isto escreve-se tudo junto... simplesmente se puser tudo junto fico com uma linha até muuuuuuuuuito loooooooonge e passava tudo a ficar lá em baixo...)

12 de fevereiro de 2005

Que coisas são
Que vemos no interminável horizonte
Que sentimos e amamos
Que se tornam etéreas e eternas no nosso corpo

Coisas bonitas e bem feitas
Coisas que nem por isso precisamos
Mas é sempre bom ver
E tocar
Mesmo que só ao de leve

Que coisas queremos e choramos
Por não as ter
Que coisas tantas existem
E tão poucas conseguimos
Fogem sem darmos por elas
Sem que as tenhamos visto sequer
O após torna-se vazio e incolor
Por tudo aquilo que tocamos e não agarramos
Porque não conseguimos

E o ar fica cinzento

António Reis

Sei
Ao chegar a casa
Qual de nós
Voltou primeiro do emprego

Tu
Se o ar é fresco

Eu se deixo de respirar subitamente.

7 de fevereiro de 2005

também temos!!!

LoOL!
www.photoblog.net/vintages !

2 de fevereiro de 2005

estou farta!

de piadas estupidas acerca de o Sócrates ser gay, de receber mails todos os dias com piadinhas estupidas!
eh pah, o Santana lopes é conhecido por andar com sei lá quantas gajas e ja todos vimos a bela da cagada q ele fez no governo, ou nao foi?
nao me parece q ter um primeiro-ministro gay nos prejudique no que quer que seja!!!
ou ainda ha algum que acredite verdadeiramente q os gays sao piores q os hetero?? sao pessoas iguaizinhas a nós, boas e más, bonitas e feias, burras e inteligentes!!! e nao falo de cor! um dos meus melhores amigos é gay, e é a pessoa + normal do mundo! alias, um belo dum partido, ate vos digo! bonito, inteligente, culto, com montes de estilo e é muito culto! e nao é nenhuma "bicha" nem "rabeta" nem "borboleta", é q nem pco mais ou menos!
este país nao vai pa frente por merdas destas!!! pq ser gay ainda é ser contra a corrente! não é! ser gay é apenas gostar de alguem do mesmo sexo, sem q isso modifike o q ker q seja na sua personalidade, no geral. é apenas um rumo na vida amorosa de cada um, q nao implica q nao se seja bom pai/mae, bom profissional, bom aluno, o q ker q seja!
e tou farta de ouvir coisas cm "nao tenho nada contra os gays, mas qt + longe melhor, ainda me poe a mao por cima ou assim". OU NAO! mas k é isto d axarem q pos gays td o q vem a rede é peixe?? eu sou hetero e nao é por isso q salto em cima de todos os gajos q m aparecem á frente! nem os gajos hetero q eu conheço se mandam pacima de todas as gajas q veem!! ou será q estes pseudo-machos acham q sao mm irresistiveis??
e sabem q +? ate pode soar um bocado brejeiro, mas o facto é q os hetero tornam-se gays, mas nenhum gay volta a ser hetero! por isso nao é assim tao mau!
nao é por alguem amar alguem do mm sexo q deixa de ter direito a ser feliz! ou alguem se acha no direito de negar a felicidade a alguem apenas tendo em conta a sexualidade da pessoa??
BASTA! tou farta deste "Portugal dos Pequinitos"!!!

I think my life is passing me by...

nao sei quem sao os gajos que cantam isto, mas a antena3 conseguiu passar a musica no meu momento + depressivo deste dia (ate agora,clar0...)

Saudades...

da escola...
de acordar cedissimo pa ir pas aulas ainda meia a dormir... (sim, saudades até disso...)
de ficar sentada nos bancos por detrás do polivalente a apanhar sol...
de faltar a uma aulita ou outra pa ficar a fazer absolutamente nada...
de receber testes e ver as boas notas...
de tentar tornar cada aula de filosofia num debate... (eheheh)
saudades... de um tempo que já lá vai...

31 de janeiro de 2005

A Frase do Dia

prefiro ser um bêbedo conhecido que um Alcoólico Anónimo!

tenho dito =)

PARABÉNS!

à janinha, q entrou ontem no clube dos 20 anos :)
um beij0 gande e hasta 6ª!
*

24 de janeiro de 2005

A piadinha do dia (outra... lo0l)

era uma vez um gato chamado tido, q dormia num cestinho. um dia o gato fugiu e nao dormiu no cesto.
cm se chama o filme?
O Cesto SemTido!
AHAHAHAHAHAHAH!
*

22 de janeiro de 2005

A piadinha do dia

a Cris Postiga é cm os pilhões: quando a vemos nem acreditamos!

(veijo na voca pa Cris... just kiddin'... and I hope to see you soon!)

*

4 de janeiro de 2005

Avós & Companhia

Sabem o que eu acho que os avós têm de melhor? É que seja de que lado forem, são sempre nossos avós por inteiro.
Ou seja, não são como os tios, em que, de um casal, e regra geral, só um deles é mesmo tio de sangue, e o outro é por casamento.
Nada disso. Os avós são nossos de todos os lados, da cabeça aos pés J
Por isso é normal que, quando eles partem vá também um pouco de nós… Foi isso que me aconteceu a 18 de Dezembro de 1991 e a 24 de Dezembro de 2004 (datas escolhidas a dedo…), quando a minha avó e o meu avô paternos (respectivamente) disseram adeus a este mundo. Ambos igualmente bastante doentes (com doenças diferentes), partiram de um mundo que embelezaram e que só soube maltratá-los… Quando a minha avó morreu (de cancro no estômago), eu só tinha 7 anos, mas percebi que uma das mais importantes pessoas da minha vida tinha partido… e assim foi. Para mim, mais do que uma avó, era uma segunda mãe. Mas enfim, temos que parar de ser egoístas e ver que alguém em fase terminal de um cancro não tem muito mais a fazer por cá. E lá foi ela. Lembro-me que, uma vez, ela estava a dizer que ia morrer e eu disse-lhe “Deixa lá, quando morreres, vais ter com a tua mãe”e ela riu-se muito da minha inocência… Tenho a certeza que, se hoje fosse viva, seria um dos mais importantes pilares da minha vida. Bastava até que tivesse vivido mais uns anos com saúde (pelo menos minimamente, para me acompanhar enquanto crescia).
O meu avô… morreu há menos de duas semanas… e no entanto já estava longe há tanto tempo… Quando morreu, para além das mazelas físicas, estava já num avançadíssimo grau da doença de Alzheimer. Mesmo assim, não acredito que ele já cá não está. Ele era daquele género de homens a quem se pode chamar “self made man”, uma pessoa que nasceu com nada e, ao longo da vida, foi agarrando com unhas e dentes tudo o que lhe permitisse uma vida melhor, assim como aos seus.
No fim de contas, a mesma vida que ele tão sofregamente agarrou, acabou por traí-lo. Sempre foi uma pessoa com muita força de carácter e vigor no corpo, teve uma vida de luta, e a última levou-o ao tapete. Demorou a quebrar, mas quando isso aconteceu, foi com força e sem hipótese de retorno. No dia em que morreu, na véspera de Natal, o meu avô já não era o meu avô. Morreu tão diferente daquilo que nasceu… Só lamento não lhe ter dado um último abraço, um último beijo, só lamento não me ter despedido dele, e que ele tenha morrido num hospital sem ninguém dos que o amavam ao pé.
Chorei tanto por ele no teu colo, Joana, na noite anterior à morte dele, mesmo sem fazer ideia do presente que me ia calhar neste Natal que não existiu para mim…
A ideia de que as pessoas partem para longe para nunca mais voltarem é terrível…
Mas pelo menos sei que, onde quer que esteja o meu avô, tem a minha avó ao lado.
Mais uma vez tenho a agradecer a todos os que me apoiaram neste período difícil, e mesmo antes da sua morte. Vocês são um espectáculo.
E desculpem pelo tema tão animado… mas tenho tantas saudades, avozinho…
Tanta coisa que eu esperava que tu visses… o meu ano de caloira, os meus filhos…
Era das pessoas que eu mais admirava… e agora só restam as lembranças.

Universidade de …, curso de Direito

Pois é… Já estamos em Janeiro e, não tarda nada, os exames chegam…
É a 3ª vez que vou fazê-los, o que não é propriamente um factor de orgulho, nem de vergonha… Simplesmente tem que ser!
Agora que Junho se aproxima, e com ele o período de marranço, o medo volta…
Medo de quê? De tudo e mais alguma coisa.
Medo de ter más notas nos exames, medo de mais uma vez o custo de vida de um estudante ser caro demais para mim… E acima de tudo, medo de que o curso que vá escolher não seja o melhor para mim… Desde a escola primária até ao secundário que sempre quis seguir Direito; quando cheguei ao secundário “perdi-me” um bocadinho, fiquei indecisa entre Psicologia, Literatura Portuguesa e Teatro… o facto é que nenhum deles me despertou a vontade de tal modo que tenha decidido por um deles que fosse… Acabei o secundário e, pura e simplesmente, não concorri a nada. Não sabia o que fazer, e preferi tirar um aninho para mim em vez de gastar dinheiro estupidamente num curso que não era o indicado para mim. Pode ser um pouco ingénuo, mas eu acredito que as pessoas devem perseguir os seus sonhos custe o que custar, e acredito também que tudo aquilo que tenha a ver com um projecto de vida deve ser sempre “o ideal” em detrimento do “razoável”. Para mim, o curso que eu tirar será um projecto de vida, um rumo, um complemento de mim própria.
Como tal, e até porque ouvi das bocas de pessoas que me conhecem muito bem que devia seguir Direito, cheguei à conclusão que devia seguir esse sonho, mesmo que “licenciado em Direito seja, hoje em dia, sinónimo de “desempregado”…
E aqui reside o “problema” (total e completamente engendrado por esta mente perturbada que não pára de criar macaquinhos…). Não consigo evitar o pavor que advém de certas perguntas que se manifestam insolentes, a martelar a minha cabeça…
Será que este é mesmo o curso ideal para mim? Será que serei uma boa aluna? Será que serei uma boa profissional?
Tantas dúvidas…
O medo é muito… Para todos os efeitos, já saí do secundário há mais de 3 anos e, se entrar em Setembro (o que espero desesperadamente…), serão quatro os anos de interregno…
Será que vou recuperar a agilidade mental?... Tantos anos sem estudar… Eu bem que vou lendo, mas não é a mesma coisa, né?...
Mas o medo maior… é mesmo o medo de poder vir a descobrir que afinal, Direito não é o curso da minha vida… Tantas expectativas depositadas num curso só… E se eu chego lá e não percebo nada?... E se eu chego lá e vejo que afinal estava perfeitamente enganada, que o curso não é nada do que eu estava à espera?!... Tantos anos à espera de entrar na universidade e tirar o curso que, à partida, me vai realizar profissionalmente e, afinal, não é bem assim?...
O Leonel diz que eu sou sempre assim… que quando chega a hora das decisões importantes (em relação ao curso) que me assusto, que complico, que penso demais… Não consigo deixar de lhe dar razão… Nem podia, é das pessoas que melhor me conhece (e mais me atura J…). Também diz que se Direito não for o curso da minha vida, tenho bom remédio: mudar e continuar a tentar até ser feliz no que faço. Mais uma vez tem razão… Uma sabedoria, este meu menino, quase o meu anjo-da-guarda…
Ah!, já agora… as reticências no título têm a ver com o meu “destino”: Porto ou Braga… Antes fosse Coimbra… mas não se pode ter tudo!...
ora bem, tendo em conta que vi o filme que dava o nome a este blog ("A vida e tudo o mais" do Woody Allen) e o odiei (e odiei odiar, pq adoro os filmes do Woody Allen...), decidi mudar para "O Meu Lado Esquerdo", música sublime dos Clã, e que representa aquilo que me guia: os sentimentos.
(piroso q.b., hã?)