12 de fevereiro de 2005

Que coisas são
Que vemos no interminável horizonte
Que sentimos e amamos
Que se tornam etéreas e eternas no nosso corpo

Coisas bonitas e bem feitas
Coisas que nem por isso precisamos
Mas é sempre bom ver
E tocar
Mesmo que só ao de leve

Que coisas queremos e choramos
Por não as ter
Que coisas tantas existem
E tão poucas conseguimos
Fogem sem darmos por elas
Sem que as tenhamos visto sequer
O após torna-se vazio e incolor
Por tudo aquilo que tocamos e não agarramos
Porque não conseguimos

E o ar fica cinzento

2 comentários:

Anónimo disse...

felizes daqueles que choram pq n têm cs, ao menos têm a inconsciencia da necessidade de coisas que não são coisas, necessidade de sentimentos e de pessoas sem nome, sem dna possivel.
felizes dos que querem...ao menos vivem por alguma coisa.

biZarre disse...

o lobo tb desdenhou as uvas verdes... c'est la vie ***