31 de janeiro de 2005

A Frase do Dia

prefiro ser um bêbedo conhecido que um Alcoólico Anónimo!

tenho dito =)

PARABÉNS!

à janinha, q entrou ontem no clube dos 20 anos :)
um beij0 gande e hasta 6ª!
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24 de janeiro de 2005

A piadinha do dia (outra... lo0l)

era uma vez um gato chamado tido, q dormia num cestinho. um dia o gato fugiu e nao dormiu no cesto.
cm se chama o filme?
O Cesto SemTido!
AHAHAHAHAHAHAH!
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22 de janeiro de 2005

A piadinha do dia

a Cris Postiga é cm os pilhões: quando a vemos nem acreditamos!

(veijo na voca pa Cris... just kiddin'... and I hope to see you soon!)

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4 de janeiro de 2005

Avós & Companhia

Sabem o que eu acho que os avós têm de melhor? É que seja de que lado forem, são sempre nossos avós por inteiro.
Ou seja, não são como os tios, em que, de um casal, e regra geral, só um deles é mesmo tio de sangue, e o outro é por casamento.
Nada disso. Os avós são nossos de todos os lados, da cabeça aos pés J
Por isso é normal que, quando eles partem vá também um pouco de nós… Foi isso que me aconteceu a 18 de Dezembro de 1991 e a 24 de Dezembro de 2004 (datas escolhidas a dedo…), quando a minha avó e o meu avô paternos (respectivamente) disseram adeus a este mundo. Ambos igualmente bastante doentes (com doenças diferentes), partiram de um mundo que embelezaram e que só soube maltratá-los… Quando a minha avó morreu (de cancro no estômago), eu só tinha 7 anos, mas percebi que uma das mais importantes pessoas da minha vida tinha partido… e assim foi. Para mim, mais do que uma avó, era uma segunda mãe. Mas enfim, temos que parar de ser egoístas e ver que alguém em fase terminal de um cancro não tem muito mais a fazer por cá. E lá foi ela. Lembro-me que, uma vez, ela estava a dizer que ia morrer e eu disse-lhe “Deixa lá, quando morreres, vais ter com a tua mãe”e ela riu-se muito da minha inocência… Tenho a certeza que, se hoje fosse viva, seria um dos mais importantes pilares da minha vida. Bastava até que tivesse vivido mais uns anos com saúde (pelo menos minimamente, para me acompanhar enquanto crescia).
O meu avô… morreu há menos de duas semanas… e no entanto já estava longe há tanto tempo… Quando morreu, para além das mazelas físicas, estava já num avançadíssimo grau da doença de Alzheimer. Mesmo assim, não acredito que ele já cá não está. Ele era daquele género de homens a quem se pode chamar “self made man”, uma pessoa que nasceu com nada e, ao longo da vida, foi agarrando com unhas e dentes tudo o que lhe permitisse uma vida melhor, assim como aos seus.
No fim de contas, a mesma vida que ele tão sofregamente agarrou, acabou por traí-lo. Sempre foi uma pessoa com muita força de carácter e vigor no corpo, teve uma vida de luta, e a última levou-o ao tapete. Demorou a quebrar, mas quando isso aconteceu, foi com força e sem hipótese de retorno. No dia em que morreu, na véspera de Natal, o meu avô já não era o meu avô. Morreu tão diferente daquilo que nasceu… Só lamento não lhe ter dado um último abraço, um último beijo, só lamento não me ter despedido dele, e que ele tenha morrido num hospital sem ninguém dos que o amavam ao pé.
Chorei tanto por ele no teu colo, Joana, na noite anterior à morte dele, mesmo sem fazer ideia do presente que me ia calhar neste Natal que não existiu para mim…
A ideia de que as pessoas partem para longe para nunca mais voltarem é terrível…
Mas pelo menos sei que, onde quer que esteja o meu avô, tem a minha avó ao lado.
Mais uma vez tenho a agradecer a todos os que me apoiaram neste período difícil, e mesmo antes da sua morte. Vocês são um espectáculo.
E desculpem pelo tema tão animado… mas tenho tantas saudades, avozinho…
Tanta coisa que eu esperava que tu visses… o meu ano de caloira, os meus filhos…
Era das pessoas que eu mais admirava… e agora só restam as lembranças.

Universidade de …, curso de Direito

Pois é… Já estamos em Janeiro e, não tarda nada, os exames chegam…
É a 3ª vez que vou fazê-los, o que não é propriamente um factor de orgulho, nem de vergonha… Simplesmente tem que ser!
Agora que Junho se aproxima, e com ele o período de marranço, o medo volta…
Medo de quê? De tudo e mais alguma coisa.
Medo de ter más notas nos exames, medo de mais uma vez o custo de vida de um estudante ser caro demais para mim… E acima de tudo, medo de que o curso que vá escolher não seja o melhor para mim… Desde a escola primária até ao secundário que sempre quis seguir Direito; quando cheguei ao secundário “perdi-me” um bocadinho, fiquei indecisa entre Psicologia, Literatura Portuguesa e Teatro… o facto é que nenhum deles me despertou a vontade de tal modo que tenha decidido por um deles que fosse… Acabei o secundário e, pura e simplesmente, não concorri a nada. Não sabia o que fazer, e preferi tirar um aninho para mim em vez de gastar dinheiro estupidamente num curso que não era o indicado para mim. Pode ser um pouco ingénuo, mas eu acredito que as pessoas devem perseguir os seus sonhos custe o que custar, e acredito também que tudo aquilo que tenha a ver com um projecto de vida deve ser sempre “o ideal” em detrimento do “razoável”. Para mim, o curso que eu tirar será um projecto de vida, um rumo, um complemento de mim própria.
Como tal, e até porque ouvi das bocas de pessoas que me conhecem muito bem que devia seguir Direito, cheguei à conclusão que devia seguir esse sonho, mesmo que “licenciado em Direito seja, hoje em dia, sinónimo de “desempregado”…
E aqui reside o “problema” (total e completamente engendrado por esta mente perturbada que não pára de criar macaquinhos…). Não consigo evitar o pavor que advém de certas perguntas que se manifestam insolentes, a martelar a minha cabeça…
Será que este é mesmo o curso ideal para mim? Será que serei uma boa aluna? Será que serei uma boa profissional?
Tantas dúvidas…
O medo é muito… Para todos os efeitos, já saí do secundário há mais de 3 anos e, se entrar em Setembro (o que espero desesperadamente…), serão quatro os anos de interregno…
Será que vou recuperar a agilidade mental?... Tantos anos sem estudar… Eu bem que vou lendo, mas não é a mesma coisa, né?...
Mas o medo maior… é mesmo o medo de poder vir a descobrir que afinal, Direito não é o curso da minha vida… Tantas expectativas depositadas num curso só… E se eu chego lá e não percebo nada?... E se eu chego lá e vejo que afinal estava perfeitamente enganada, que o curso não é nada do que eu estava à espera?!... Tantos anos à espera de entrar na universidade e tirar o curso que, à partida, me vai realizar profissionalmente e, afinal, não é bem assim?...
O Leonel diz que eu sou sempre assim… que quando chega a hora das decisões importantes (em relação ao curso) que me assusto, que complico, que penso demais… Não consigo deixar de lhe dar razão… Nem podia, é das pessoas que melhor me conhece (e mais me atura J…). Também diz que se Direito não for o curso da minha vida, tenho bom remédio: mudar e continuar a tentar até ser feliz no que faço. Mais uma vez tem razão… Uma sabedoria, este meu menino, quase o meu anjo-da-guarda…
Ah!, já agora… as reticências no título têm a ver com o meu “destino”: Porto ou Braga… Antes fosse Coimbra… mas não se pode ter tudo!...
ora bem, tendo em conta que vi o filme que dava o nome a este blog ("A vida e tudo o mais" do Woody Allen) e o odiei (e odiei odiar, pq adoro os filmes do Woody Allen...), decidi mudar para "O Meu Lado Esquerdo", música sublime dos Clã, e que representa aquilo que me guia: os sentimentos.
(piroso q.b., hã?)